há uma nuvem negra
que em mim paira
sombria
pesada
consome-me a alma
sem calma
sem piedade
sem perdão
mas que fiz eu?
que fui eu?
que pecado cometi?
o que sou?
vómito de gárgula sem vida?
entardecer enublado
e frio?
caverna de morcegos bravios?
não sou mais
a que caminha no escuro
vestida de cor...
sou escuro a caminhar no escuro
e ninguém me vê...
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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