intento contra o vento
pá de moinho perdida
seguro as velas
da minha existência
para não perder
pedaços do que já fui
procuro fincar
pés na terra
mas anseio a viagem
ao colo do vento
tempestuoso
flutuar no espaço
livrar-me do medo
as amarras
de que não me liberto
trazem-me
sorrisos quentes
e a nova porta entreaberta
espreita-me
sem curiosidade
quero ir com o vento
quero deixar-me ficar
e quero muito muito
que a madrugada
me volte a abraçar
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
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