quinta-feira, 13 de maio de 2010

carta ao amante perdido

despe-te o meu olhar
a pele
sedento de um tocar
ao de leve e imaginário

concentra-se no fechar lento
de meus olhos
o sabor que tinha teu beijo

o nosso riso desafiado
retocado pela efemeridade
desse instante
era a escuridão que coloria minha noite

sim…
às vezes tenho saudade de ti!
de ti e daquele momento
desajeitado
em que nos vestíamos

só que a porta da rua
que atravessavas para a realidade
era a ponte para a minha solidão

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