eu vi
o que fizeste
ao meu corpo
queimaste-o
de desejo
para logo
o inundar
das montanhas
do Norte
atiçaste-lhe
um lume sem fim
que ainda hoje
arde em mim
eu vi
o que fizeste
ao meu corpo
rasgaste-lhe
as horas
de descanso
e atiraste
aos cães
as sobras
do meu espasmo
eu vi
o que fizeste
ao meu corpo
e agora os outros
não sabem
que devoram
um fantasma
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
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