"são coisas da vida!" - dizia
e assim escusava
as lágrimas
desculpava-se
da sua própria
existência
demorava-se
nos passeios
a ouvir as vozes
dos que passavam
perdia-se
nos entretantos
silenciosos
e gostava da chuva
da liberdade
que lhe permitia
derramar o sufoco
que lhe consumia
a alma
domingo, 18 de janeiro de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário