soube que tinhas sede
quando a minha pele
se cravou nas tuas unhas
arrastaste-te até ao medo
nos cabelos que engolias
entre os dedos
entre as nossas bocas
esfomeadas de orgasmos
vim-me de ti
e em ti
e para ti
sentei-me depois
nas asas do teu desespero
corri-te a pele a beijos
escrevi as tuas palavras odiadas
no recanto desinteressante
desse sinal de nascença
fui a cabra que te quis
no desencanto das tuas horas
no frenesim da tua infelicidade
sexta-feira, 11 de março de 2016
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