respiro a tua inexistência
a tua pele transformada
a tua voz perdida
a tua boca molhada
respiro a tua inexistência
habitada em outros corpos
rodeada pelo meu beijo quente
pelos meus braços esquecidos
respiro-te
sem me encontrar
meu corpo a tremer
minha mão a agarrar
a tua
que tua não é
porque me pertence
me toca lentamente
a cada anoitecer
me sussurra silenciosamente
teus gritos de prazer
meu corpo estranho
não é de ninguém
segunda-feira, 27 de junho de 2011
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