segunda-feira, 27 de junho de 2011

não te sinto

molhas minha pele
e a tua língua
insaciável
não se acha
nos poros que transbordam
meu suor

tua mão pousa sossego
no meu arrepio
nossos membros partilham
frenesins ritmados
cruzados, apertados
transpirados
no lençol da noite escondida

gritamos?
suspiramos?
respiramos?
ofegamos?

não sei...
deixei de te ouvir

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