não faças da madrugada
um instante
porque eu sou imensa
como a noite que se perde
em azul
não faças do meu corpo
terreno baldio
porque o arrepio
quer-se em silêncios
desmedidos
não faças do meu poema
linha rimada de banalidade
se assim for
não sejas fantasia
não sejas desejo
não sejas
terça-feira, 24 de abril de 2012
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