domingo, 22 de setembro de 2013

por vezes

por vezes o tempo
foge-nos da mão
em soluços e rasgos
de inesperado

na busca
de um não sei quê
de vida
por vezes o tempo
não ensina
como convém

caminhamos ao lado
da esperança
e dos sonhos
tropeçamos
por vezes
em nós próprios

esquecemos
que somos
a roda dentada
da engrenagem

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