não me faças
despir
antes do tempo
tirar a pele de mim
não me faças
beijo
com pudor
arrancar monstros indefesos
não me faças
janela aberta
pela tempestade
chorar o entardecer
não me faças
ser tua
sem ser o poema
que me habita
o vento que cavalga
silêncios
a neve que te arde
nos ossos
o instante que te fica
gravado na carne
suportarei
a tua desistência
mas nunca
o morno da minha mão
quinta-feira, 3 de julho de 2014
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