despede-se o outono
em corrupios avermelhados
em ventos vindos
de terras desgovernadas
da chuva
que invade
a beleza da manhã
sobra o fresco
torpor de uma calma
anunciada
borbulha o inverno
ansioso
pelo momento
da glória
que lhe cabe
aquecem-se as gentes
a um lume
que não é da alma
e sobra o riso
da criança endiabrada
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
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