sou eu que me
remeto ao instante
a uma certa efemeridade
que persiste
de um certo
desentendimento
entre mim e a eternidade
não devolvo à vida
as sensações
que me invadem
não lhe dou troco
da fome de viver
sinto na pele
cada palavra
cada milagre
de momento
e sinto verdadeiramente
floresce uma certa magia
na viagem nocturna
até às trevas
e regresso devolvida
a uma imensidão de mim
não caio!
recuso-me
mas deixo-me levar
até ao limite
e por vezes
só às vezes
a vida não é o que eu quero
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
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