que coisa esta da pele!
este teimar no desejo
este perfurar poros
em arrepios
este soçobrar
de sensações contrárias
a mim
pele teimosa e gulosa!
que se sacia
do meu desencantamento
que se diverte
com o esquartejar
da minha alma
e se lambuza
de estremecer
vou despir-te, pele!
vou rasgar-te de mim!
arrefecer-te
no escuro e no vazio
e tudo depois
será sal de lágrimas
em vapor de cristal
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário