quarta-feira, 15 de julho de 2009

cansaço

roubo as palavras ao poeta e digo: é sobretudo cansaço!

um cansaço que não dorme
e me consome
um cansaço que sei de cor
e não entendo
um cansaço a quem pertenço
e não esqueço
um cansaço que morde
e que me arranha
um cansaço que me sai da pele
e que para ela volta
um cansaço que me tira a paz
e não ma devolve
um cansaço que me rouba o sossego
e se ri de mim
um cansaço que constantemente me trava
e me deixa sem sonhar

estou exausta!
simplesmente exausta

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