a chuva permeia
a chegada do verão
para molhar os sonhos
que trago já devastados
ao fechar dos olhos
bate o sussurro no peito
ao passo das gotas
que vão caindo devagar
faço da chuva
as minhas lágrimas
e no acordar sereno
do final do dia
recebo o calor
da tua mão inexistente
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário